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Vamos lá ter um bebé!

Achavam que iam encontrar resposta para os dramas da maternidade? Não! Este blog conta a experiência de 2 pais inexperientes que ainda estão aprender a diferença entre body e babygrow. Prometemos doses de riso e muito amor!

O guarda roupa de uma grávida. Ou a falta dele.

É incrível como uma mulher pode viver apenas com dois ou três trapinhos durante praticamente 9 meses. Os homens que não se comecem já a atirar ao ar porque isto é a mais pura das verdades.

 

Provavelmente também tive azar, mas a verdade é que logo no início com 2 meses de gravidez a minha barriga estava tão inchada que já não conseguia vestir as minhas calças de ganga (que saudades que tenho delas!). Vai de voltar aos tempos áureos do liceu onde só se usava leggings e t-shirts largas. Fui tantas vezes de leggings para o trabalho e para reuniões que a minha equipa gozava comigo e achava que eu tinha sido enfeitiçada por alguma seita das leggings. Mas no inverno é difícil, está frio e apetece usar calças. Não há nada mais prático, especialmente para quem está a esconder a gravidez até aos 3 meses, do que a bela da legging preta com uma t-shirt e camisola bem larga por cima.

 

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Bom no início até tem alguma graça, tudo é novo, as emoções são fortes, o corpo vai mudando com uma velocidade moderada. Que gira que é aquela mini barriguita que facilmente se confunde com uma pancita de cerveja. 

 

Passam os primeiros 3 meses e já passa a ser um orgulho andar a passear aquela barriga que passou de pancita de cerveja a pancita de grávida. Agora sim, percebe-se que estou grávida. E como fiz logo uma barriga grande aos 3 meses de gravidez, já farta do raio das leggings, fui aventurar-me numas compras para a minha condição. Corri a H&M do Chiado, a ASOS, a C&A e a Prénatal.

 

A coleção de grávida das duas últimas lojas metia medo ao susto e só mesmo os soutiens é que se aproveitavam. Parecia que tinham pegado nas roupas mais desenxabidas da loja e aumentado o tecido para caber um barriga. Os cortes pareciam do século passado, os padrões e os tons muito sem gracinha nenhuma. 

Nada feito.

 

Segui rumo à H&M do Chiado para espreitar os trapos e lá encontrei umas calças de ganga do meu agrado na zona de grávidas e um ou outro vestido da zona de não grávidas que se adaptava na perfeição à pancita. O que eu não tinha noção é que ela crescia tão depressa... Depois espreitei a ASOS que me ajudou a não usar só um par de jeans durante aqueles meses todos.

 

Resumindo, a oferta é escassa e pouco moderna. Parece que nos temos de vestir como as nossas mães na altura em que só exisitiam aqueles vestidos gigantes onde a silhueta desparecida no meio de tanto pano.

(Se conhecerem outras soluções acessíveis monetariamente à comum grávida que anda constantemente em poupanças para o enchoval da criança partilhem pf porque não queria passar pelo mesmo drama numa próxima oportunidade.)

 

Os meses vão avançando e os quilinhos também. Tinha a mania de todos os dias me pesar e comecei a sentir-me deprimida porque todos os dias o quilos aumentavam. Não vou já revelar quantos foram no total porque ainda falta um mês de estado de graça, fica um assunto para outro post porque este sim, tem pano para mangas. 

 

Às tantas dás por ti no sexto ou sétimo mês de gravidez e já não te servem as calças de grávida nem qualquer outro vestido que tão inconscientemente compraste a achar "ui isto estica imenso, dá até ao fim com certeza!". O que vale é que é verão portanto arranjei dois ou três vestidos da H&M tamanho largo e são os meus trapinhos diariamente. É isso ou gastar mais não sei quantos tostões a comprar roupa que só me vai servir mais um mês. 

 

Claro que isto não é algo que se aceite assim facilmente. Todas as manhãs o meu homem (que é um santo!) ouve a frase "estou farta desta roupa!!!! já não posso ver este trapo!!!" e ou outras variações da frase e do tom que esta é dita.

 

É danado quando a pessoa começa a ter noção que nada, NADA NADA, no armário lhe serve. E às vezes nem é o problema da barriga, mas sim do tamanho em que as ancas ficaram. O ponto positivo é que já não gasto dinheiro em roupa, não tou para comprar tamanhos XL para depois nunca mais voltar a vestir. Portanto não ponho os pés na Zara há uns tempos, nem quero saber do que andam a vestir as pessoas magras e esbeltas. 

Usar farda sempre foi uma coisa boa! 

A mãe.

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