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Vamos lá ter um bebé!

Achavam que iam encontrar resposta para os dramas da maternidade? Não! Este blog conta a experiência de 2 pais inexperientes que ainda estão aprender a diferença entre body e babygrow. Prometemos doses de riso e muito amor!

Menino ou menina?

Durante toda a gravidez ouvem-se aquelas sabedorias populares sobre se é menino ou menina.

 

Eu que era completamente nula nestas coisas e não fazia ideia que havia superstições que previam o sexo do bebé fiquei fascinada e ouvia atentamente todas elas numa tentativa inocente de tentar descobrir tudo antes de sequer a ciência o permitir.

 

Encontramos alguém na rua (que conhecemos e que não conhecemos) e a primeira coisa que pergunta é:

"O que é?" e em todas as vezes o que eu penso que vou responder é "É uma pizza!" .. mas depois respondo "Não sei!".

"Tem uma barriga tão empinadita, isso de certeza que é um menino" (as certezas são maravilhosas!);

"Não tem pano na cara e está com uma pele bonita, isso de certeza que é um menino".

"Tem mais vontade de comer doces ou salgados?" "Por acaso não era fã de doces e agora era capaz de comer a caixa de bolas de berlim do senhor da praia assim numa tarde." "Ahhh então é porque é menina!"

Até o avô do pai fez a superstição da agulha e do pêndulo (deu uma menina).

Agora estava confusa e esta coisa da indefinição mexe comigo. 

 

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Tive que me aguentar, as dúvidas só foram tiradas mesmo quando a médica obstetra aponta para dois risquinhos do tamanho de duas farpas numa fotografia a preto e branco e diz com toda a certeza e emoção "É uma menina!!". 

Ora portanto, e aqui que a miúda não nos ouve, tanto eu como o pai tinhamos encomendado um menino. E porquê? Não sei bem, mas sempre ouvi dizer que eram mais fáceis, mais económicos e que era bom ter um irmão rapaz mais velho.

 

Ainda passei alguns dias com pesos na consciência a dar por mim a fazer festinhas na barriga e a dizer em voz alta, sozinha em casa, "é uma menina, que fixe!!!".

 

Mas é um primeiro filho e na verdade é completamente indiferente portanto imediatamente mudámos o chip focámo-nos nos folhos (eu pelo menos foquei-me nos folhos, o pai acho que se focou mais no problema que ia ter na adolescência caso ela saísse à mãe).

 

Eu cada dia que passava ficava mais feliz porque já chegava não me sentir minimamente preparada para cuidar de um bebé, então de pensar que esse bebé poderia ser um menino... brincar a coisas meninos - não sei; lavar meninos - não sei; vestir meninos - não sei; perceber meninos - não sei.

 

Tudo faz agora mais sentido com uma menina. Para próxima vem o pilinhas.

A mãe.

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